Para além disso, os cientistas descobriram um polimorfo muito raro, o orto-II, que só se forma a uma pressão muito elevada – cerca de 130.000 atmosferas. Tendo comparado os parâmetros de pressão e temperatura necessários para a formação destes polimorfos, os autores do estudo chegaram à conclusão de que o vidro só poderia ser formado no impacto de um meteorito ou na explosão de uma bomba atómica. Tendo em conta a idade das amostras, optaram pela teoria do meteorito.
O mistério continua a ser o facto de não existirem crateras de meteoritos no deserto da Líbia. As mais próximas que se conhecem estão muito longe do local onde foi encontrado o vidro estudado no laboratório. Além disso, são demasiado pequenas para um impacto desta magnitude.
O faraó Tutankhamun governou o antigo Egipto entre 1332 e 1323 a.C.. Subiu ao trono com 10 anos de idade e morreu com 19 anos. O túmulo de Tutankhamon foi descoberto em 1922. Nela foi encontrado um sarcófago com o corpo mumificado do faraó, bem como numerosas jóias. Durante muito tempo, acreditou-se que o túmulo estava “amaldiçoado”, pois a imprensa da época espalhou ativamente um falso rumor de que os investigadores que descobriram o local do enterro tinham morrido em circunstâncias misteriosas.
