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Supermoléculas ultra-frias criadas pela primeira vez

Experimentadores do Instituto Max Planck de Ótica Quântica e físicos teóricos da Academia Chinesa de Ciências conseguiram, pela primeira vez, criar supermoléculas que só podem existir em condições ultra-frias – a uma temperatura igual a 134 nanokelvin acima do zero absoluto. Este facto é relatado num artigo publicado na revista Nature.

As moléculas multi-atómicas consistem em duas moléculas de sódio e potássio (NaK), que estão fracamente ligadas entre si por campos eléctricos. Para as obter, os cientistas tiveram de baixar a temperatura três mil vezes mais do que em experiências anteriores para obter supermoléculas de quatro átomos. No estado livre, os tetraátomos são extremamente frágeis e existem apenas oito milissegundos.

As supermoléculas, ou complexos supramoleculares, são estruturas de moléculas dipolares que se unem num campo elétrico, e foram previstas há cerca de duas décadas pelo físico teórico John Bohn. O comportamento destas moléculas assemelha-se ao das setas de um compasso, que, quando suficientemente próximas umas das outras, começam a interagir entre si. Essa ligação é muito mais fraca do que as ligações químicas típicas, mas se estende por uma distância muito maior, tornando o tamanho dos complexos supramoleculares muito maior do que as moléculas normais.

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