Os maias utilizavam areia de sílica e zeólito para filtrar a água, que era transportada a grandes distâncias desde os locais de extração até às grandes cidades, como Tikal. As plantas aquáticas que ainda crescem na América Central, incluindo a erva-dos-chifres, o junco e as canas, também eram utilizadas para evitar a estagnação da água. Reduziam a turbidez e absorviam o azoto e o fósforo, evitando a proliferação de algas.
De acordo com os autores, os reservatórios maias que utilizavam plantas aquáticas para filtrar e purificar a água podem servir de modelo para sistemas de água naturais e sustentáveis, para satisfazer as futuras necessidades de água das sociedades modernas. As zonas húmidas artificiais têm muitas vantagens sobre os sistemas tradicionais de tratamento de águas residuais, proporcionando uma tecnologia de tratamento menos dispendiosa e altamente eficiente em termos energéticos.