Acontece que a pseudouridina desempenha um papel importante na estabilização do ribossoma a temperaturas elevadas. Isto permite que o tripanossoma resista à diferença de temperatura corporal entre uma mosca tsé-tsé (26 graus Celsius) e um ser humano (37 graus Celsius). O conjunto de modificações químicas muda durante a transmissão, o que ajuda o parasita a funcionar em dois hospedeiros diferentes.
Foi demonstrado que a remoção de apenas uma pseudouridina do ribossoma resulta na perda de proteínas estruturais do ribossoma, prejudicando assim o funcionamento do organelo. Assim, no futuro, poderá ser possível criar medicamentos à base de ARN que danifiquem especificamente o ribossoma do parasita, travando a progressão da doença.